segunda-feira, 17 de julho de 2017

O futuro do trabalho e desigualdade

No Público de hoje, com Miguel Portela.

1 comentário:

  1. «(...)
    A “revolução” em curso altera quer a execução de tarefas manuais, quer cognitivas. Em ambos os casos, espera-se um maior impacto nas tarefas que obedecem a uma rotina, tarefas cujos procedimentos possam ser codificados, passíveis de serem programados através de um computador. No caso das tarefas não rotineiras, assentes em conhecimento tácito, intuitivo e relacional, dificilmente programável, a tecnologia poderá ser um complemento útil, aumentando a produtividade dos trabalhadores. Deste processo resultam ganhos acentuados, e crescentes, para as tarefas cognitivas que incidem em componentes analíticas e interpessoais, em contraponto às perdas de emprego associado a tarefas rotineiras. A desigualdade futura será, assim, entre aqueles que possuem as competências que são complementares à tecnologia e os detentores dessa mesma tecnologia, por contraponto daqueles que terão de concorrer diretamente com a “máquina”.
    (...)»
    [Fonte: a referida]

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