quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Não à República das Bolas de Berlim!

A Polícia Marítima apreendeu umas 210 bolas de Berlim, que eram vendidas ilegalmente na Costa da Caparica. No entanto, se forem à farmácia ao fim-de-semana, não se admirem de ser atendidos por estagiários que estão lá sozinhos, sem a supervisão de um director técnico ou substituto, o que é uma violação da lei. Mas esse tipo de coisa não merece ser fiscalizado de acordo com os sábios governantes de Portugal. Afinal, não queremos que isto se torne na República das Bolas de Berlim; é melhor ficarmos só pela República das Bananas...


5 comentários:

  1. Se estamos numa onda de fiscalizações estivais, eu chamaria a atenção para um facto que reparei recentemente: evasão fiscal nas bodas de casamento. É recorrente as quintas que fazem festas de casamento sugerirem preços com e sem IVA; são por vezes dezenas de milhares de euros que não são taxados. Uma quinta pode chegar a realizar 3 festas casamentos num fim-de-semana. Fica à atenção da Autoridade Tributária.

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  2. A Esquerda não gostam de nada que venha de Berlim....... Nem de bolas....

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    1. A esquerda não gosta é de absolutamente nada que cheire a iniciativa pessoal. Em tudo tem que meter o nariz e sujeitar ao controlo do Estado, muitas das vezes de forma totalmente despropositada como é o caso aqui.

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  3. Vivo numa pequena cidade do Connecticut que apresenta um rendimento médio anual per capita de $100 000. A primeira actividade comercial de qualquer criança, sobretudo das famílias mais abastadas, a partir dos 5-6 anos de idade, é vender limonada numa bancada à beira da estrada. São às dezenas na Primavera. os equivalentes aos agentes da Polícia Marítima, da ASAE, da GNR, da Inspecção das Condições de Trabalho e da autoridade fiscal cá do sítio apenas se relacionam com esses jovens empreendedores na condição de clientes.

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    1. O que descreve parece referir-se a uma situação em que o controlo social dispensa um sistema de incentivos negativos como o que, com situações hilariantes à mistura, teve grande sucesso em Portugal, mudando completamente o panorama dos estabelecimentos de produtos alimentares e a distribuição destes.

      Com as devidas adaptações essa situação local, nos EUA, é como a de uma praia em que terei comido as mais saborosas de sempre bolas de berlim. Havia uma certa sabedoria - apenas eram distribuidas até às 9H30. Depois disso só estavam disponíveis num restaurante próximo. Tomara eu que fosse um "país de bolas de berlim" como o da "minha" referida praia...

      Nesta notícia o caso muda de figura e de nada serve trocalhar as bolas com os estágios, designadamente, porque esbate a gravidade no noticiado sobre estes.
      «(...)
      se encontravam várias caixas com bolas de berlim no interior da viatura, sendo que o veículo em questão não se encontrava preparado com a devida caixa isotérmica para transporte de alimentos perecíveis, estando os bolos acondicionados em caixas de plástico sem as mínimas condições higieno-sanitárias,
      (...)»

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