segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Solidários até dizer chega...

Frequentemente, tenho discussões com um amigo meu acerca da boa vontade humana. Ele, que até me acha uma pessoa muito optimista (eu sou extremamente pessimista, mas disfarço bem), ralha comigo por eu não acreditar na boa vontade dos governos europeus--ou de qualquer outro país, acrescento. Eu argumento, ad nauseum, que interesses económicos de curto prazo têm prioridade sobre interesses humanitários. Ele diz-me que não, que é solidariedade genuína. Vocês decidam.

P.S. Incluo a fotografia do artigo seguinte, para ver se convence mais alguém da miséria que há no mundo. As palavras não costumam chegar...

For more than 16 months, Chancellor Angela Merkel's government has been in possession of a list containing the names of German companies thought to have helped Syrian dictator Bashar Assad and his father Hafis build up Syria's chemical weapons arsenal over the course of several decades. Ultimately, it became one of the largest such arsenals in the world.
[...]
Berlin immediately classified the list and has since kept it under lock and key. The government says that releasing the names would "significantly impair foreign policy interests and thus the welfare of the Federal Republic of Germany." It also argues that doing so would be akin to releasing "trade secrets" and as such would violate the German constitution.

Fonte: Der Spiegel, 23/1/2015

AFP/HO/SHAAM News Network

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