segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

E o Oscar vai para... o catano

A noite passada gostei muito de ver a cerimónia de entrega dos Oscars na SIC. Muita cor, muita música. A apresentação pode ter sido divertida, mas os eruditos espectadores portugueses ficaram muito mais bem servidos com a locução de João Lopes e Sílvia Lima Rato do que com as palermices ditas por Neil Patrick Harris, palermices que os comentadores da SIC souberam com destreza e sabedoria abafar, falando sempre que o apresentador americano diz alguma coisa que aparentava ser uma piada.
Os comentadores portugueses, sempre preocupados com a sanidade mental da audiência, recapitulavam incessantemente o que se havia visto cinco minutos antes, não fosse já nos termos esquecido entretanto - afinal de contas, um dos prémios tinha qualquer coisa a ver com Alzheimer. Entretanto, em Los Angeles, o apresentador do espectáculo teimava em dizer coisas que pareciam ter graça. Não digo isto porque tenha conseguido ouvir alguma piada, mas porque a audiência se ria bastante. Mas ria-se obviamente de ignorância e de qualquer imbecilidade cómica, enquanto nós, espectadores da SIC, acompanhados da sabedoria cinéfila de João Lopes e Sílvia Lima Rato, obtínhamos no momento a preciosa informação de quantas nomeações já tivera na carreira o vencedor do Oscar para a melhor banda sonora (oito).
SIC, bem hajas. O Oscar vai para ti.

1 comentário:

  1. E va-lá, va-lá que a SIC não se lembrou de sortear um Opel qualquercoisa ou BMW nãoseioquê e obrigar os espectadores a "levar" com esses dois maduros de 20 em 20 segundos a martelar-lhes os neurónios com a frase batida do "... va-lá... ligue, mas ligue já, a chamada são só 0,60 cêntimos e, quem sabe a sua sorte muda e sai-lhe este magnífico automóvel, novinho em folha para ir passear com a família a Loooossss Annngeleeees!!!"

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